Hoje, dia 3 de Outubro, vai ter lugar na freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão, no concelho de Marco de Canaveses, a iniciativa Concertos Que Nunca Existiram. David Bruno assume-se como cabeça de cartaz nesta jornada, que contará com um conjunto de culturas e actividades alternativas.
Neste Sábado, a música, as artes e a Natureza estão afinadas no mesmo tom e a Quinta da Senhora da Guia vai ser o palco perfeito para essa reunião de universos. O cardápio abre pela manhã e é oferecido pelo Rio Paiva. Os primeiros e as primeiras adquirentes do bilhete, vão ter direito (e a sorte!!!) a um passeio de barco no afluente do Douro, com uma experiência musical que a organização não quer revelar, deixando tudo entre as margens da surpresa.
Esta imersão pela Natureza está de mão dadas com um concerto final, protagonizado pelo auto-intitulado “antropólogo da era digital”, David Bruno, que editou o seu mais recente disco Raiashopping, ainda neste ano de 2020.
A organização desta 3ª edição dos Concertos Que Nunca Existiram fica a cargo da associação local Rústico, em parceria com a promotora Lovers and Lollypops.
Pataniscas, Caminhadas e Instalações Artísticas
Além do passeio no Paiva, haverá mais balões de actividades para respirar a aldeia. A meio da tarde começa-se na gula, com um workshop de pataniscas. Para desmoer há uma caminhada que vai dar a conhecer parte da história daquele lugar. Durante a programação haverá música, com os DJ’s Jetrotuga e Patrícia Brito e instalações artísticas da Galeria Ocupa.
Os responsáveis da iniciativa revelam que esta edição em particular tem um foco ainda mais importante. Num ano em que a programação cultural sofreu um impacto enorme, não só a nível nacional, mas, acima de tudo, a nível local.
A associação Rústico recusou-se a atirar a toalha ao chão e empenhou-se na adaptação do formato habitual às diretrizes da Direcção Geral de Saúde. A lotação do evento a 100 participantes, o sistema de inscrição, a organização dos espaços e os procedimentos de circulação, são apenas algumas das medidas que fazem parte do Plano de Contingência, que já foi aprovado pelas autoridades de saúde locais.
“É através da ânsia de movimento, de agitar a comunidade, de sacudir a inércia, de excitar gerações, de inquietar espíritos e confortar almas que, sozinhos e sem grandes apoios, criamos este evento e formamos o projeto artístico e de valorização cultural”, frisaram os responsáveis da associação.